27/11/2013
A 6a semana ou A indisposição
Ainda bem que retornei de viagem! No dia que cheguei já começou o combo enjoo + mal estar + sensação de ter sido atropelada por um caminhão. Vontade de ficar só deitada o dia todo, no escuro. Fui abençoada com duas coisas que me ajudaram muito: estar de férias e uma frente fria que, em pleno novembro, fez o Rio de Janeiro parecer Londres. Chuva, frio, delícia para ficar na cama, como meu corpo pedia.
O único problema era a alimentação: não comer piora e muito os enjoos, mas eles não fazem com que se sinta vontade de comer nada. Logo fica uma luta: preciso comer, sei que é importante comer, mas não desce. A visão ou cheiro de qualquer comida faz o estômago revirar. Fui por tentativa e erro e descobri que água de côco e abacaxi bem geladinhos desciam. Que azeitona era ótimo para aliviar o enjoo. E umas torradinhas às vezes desciam também. Mas foi dureza.
O que achei mais difícil, confesso, foi a parte emocional. Eu fiquei muito triste de estar me sentindo assim. Queria estar feliz, radiante, realizada com a gravidez e lá estava eu de pijama, descabelada, mau-humorada e enjoada (literal e figuradamente).
Minha mãe ligava e eu tentava ser positiva, não comentar do mal estar, mas era bem difícil. Não queria ficar reclamona.
Como o planejamento era permanecer durante toda esta semana em outra cidade, a primeira consulta do pré-natal foi marcada para a semana seguinte. Mas eu tive curso com a Enfermeira Obstetra no final da semana e foi ótimo: ela me acolheu e falou palavras fundamentais.
Disse que este processo inicial de divisão celular exige muita energia, que não tem nada a ver com estar deprimida ou ser dramática, o corpo nos pede o que ele precisa. Meu corpo precisava repousar, calar, ficar paradinho para a divisão celular acontecer e era isso que eu estava fazendo. Com um sorriso no rosto e palavras carinhosas, ela mudou o meu astral e me senti muito bem. Não que os enjoos tivessem melhorado, mas meu emocional que melhorou. Como é bom estar bem acompanhada!
Para finalizar a semana, espinhas, muitas espinhas. Dezenas, nas laterais do rosto, na testa, nas costas. Doloridas, inchadas, vermelhas, inflamadas. Haja base e corretivo, pois nenhum creme para acne pode ser usado durante a gestação, logo a única coisa que se pode fazer é lavar bem o rosto várias vezes ao dia com sabonetes para acne e disfarçar com maquiagem.
Resumo da 6a semana: pijama, muitos seriados no computador, muitas sonecas ao longo do dia e pouquíssima comida.
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Ai, tá com acne também???
ResponderExcluirNo rosto ainda consegui controlar mais, porque lavo váááárias vezes ao dia, mas colo e costas estão impraticáveis. =P
Faz parte, né? Em algumas semanas fica melhor, passei um mês com a pele bem limpa, depois volta a piorar, e assim vamos caminhando! É por uma ótima causa =)
E não se sinta culpada pelo desânimo não, escuta seu corpo e seu baby e sua EO que eles sabem do que você precisa!
Com certeza, Lúcia!!! Estar bem acompanhada é fundamental pra não deixar a peteca cair e o desânimo aumentar!!!
ResponderExcluirAgora, a acne...ah, a acne...essa se prolifera sem limites!!!
Ossos do ofício!
beijos