07/02/2014

A 17a. semana ou Carinho de dentro pra fora



Prosseguimos nos preparativos do quartinho e outras coisas do bebê.
Em agosto, viajamos pros Estados Unidos e trouxemos um carrinho e cadeirinha de carro. Não, eu não estava nem tentando engravidar, mas achei que valeria a pena trazer pelo preço, visto que as tentativas começariam logo após a viagem. Muita gente me chamou de doida e apressada, mas eu sempre respondia: mesmo se não conseguir engravidar serei mãe, pois adotarei um bebezinho e o carrinho será usado! Essa frase é verdadeira e dita de todo o meu coração. Adotaríamos uma criança caso eu não engravidasse e descobríssemos algum impedimento.
Sendo assim, nesta semana montamos este carrinho, que nunca tínhamos tirado do plástico, nem pra conferir as peças. Foi bem legal! Vimos o carrinho montado, tentei "pilotar", vi que sou bem ruim de roda, lemos os manuais, testei o peso dele - que era algo que me preocupava - fiquei satisfeita com a compra que fizemos.
O carrinho que compramos foi o Expedition, da marca Baby Trend. Não, não é nenhuma das marcas ou carrinhos que vemos sendo comprado por pessoas que vão fazer enxoval fora, nem nada disso. Fomos para os Estados Unidos visitar familiares e amigos, dentre eles um casal com um bebê de 1 ano e meio. Este era o carrinho que eles tinham, usavam desde que o filho nasceu, pau pra toda obra. Mesmo agora, com menino grande e muito pesado, o carrinho os atendia e muito bem. Seguimos a indicação e compramos, preço excelente, bom material. É esse aqui ó:



Ainda não usamos com um bebê, mas só de montar e desmontar em casa me pareceu uma ótima compra. Sim, tinham carrinhos bem mais bonitos e modernosos, marcas famosas, fiquei com muita vontade. Mas se tínhamos ótimas referências deste e o preço era bom, porque não? Trouxemos!
Fomos a Petrópolis no final da semana e compramos o guarda-roupas e a cômoda que pretendíamos. Até o final de fevereiro irão entregar. Bonitos, de madeira, preço pagável.
Fiquei muito feliz ao dar início aos preparativos das coisinhas do bebê. Ver que está tudo se encaminhando. Eu não queria desespero, nem deixar nada pra última hora. E eu sou especialista nisso, tudo meu é aos 45 do segundo tempo. Queria aproveitar as férias que terei no final da gestação para descansar e só. Queria tentar organizar o máximo de coisas possível ainda no segundo trimestre. Veremos até onde é viável este plano!

Mas o mais importante por último!!! Na consulta com a Enfermeira, ela nos ensinou como perceber os movimentos do bebê. Disse que muitas mulheres sentem até com 14 semanas, apesar dos livros dizerem que só dá pra sentir a partir das 20. Posicionou minha mão embaixo do umbigo, quase no púbis e disse que eu sentiria umas bolhinhas por ali, que seria o bebê, pra eu confiar em minha percepção que logo poderia sentir.
E foi na sexta-feira, dia 24/01, eu estava deitada no sofá, vendo TV com o marido. Coloquei a mão na parte baixa da barriga, como sempre, aquela coisa de alisar barriga que toda grávida adora. E senti, do lado esquerdo. Totalmente inconfundível. Nosso filho ou filha mexeu. Como uma bolinha que se move, como um carinho de dentro pra fora. Imediatamente chamei o marido e coloquei as pontas dos dedos dele apertando bem onde eu tinha sentido, do lado esquerdo e até ele sentiu, de tão forte que foi. Aquela bolinha andando pela barriga...é vida, é criança, é nosso.
Indescritível, emocionante. Como na ultrassonografia, só me restou ficar silenciosa e boquiaberta, tamanha emoção. Poder compartilhar, na mesma hora, com o marido foi tão lindo quanto, pois é no meu corpo, mas é nosso bebê!
Que semana boa, outro importante marco de nossa relação, conexão e aprendizado juntos. Agora te sinto, fisicamente, materialmente, pessoa querida que me habita, e é bom demais!

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